17.2.11

Zeca Baleiro Lenha

A História Secreta da Raça Humana - Evolução Provada Falsa - (Discovery ...

Teoria da Evolução, uma pseudociência! - Darwin - Dawkins - Português (HQ)

Filosofia3 Aula 20/2 Karl Popper

Curso de Graduação em Filosofia - UERJ

Entrevista a Sartre completa 5 de 6

Entrevista a Sartre completa (4 de 6)

Entrevista a Sartre completa (3 de 6) subt

Entrevista a Sartre completa (2 de 6) subt

Entrevista a Sartre completa (1 de 6)

José Saramago fala sobre "Caim"

José Saramago fala sobre Deus, Igreja e Bíblia

Bertrand Russell fala sobre religião (1959)

Análise de Nietzsche por Bertrand Russell e Martin Heidegger

Partida de Futebol dos Filósofos (The Philosophers' Football Match) - Mo...

12.2.11

Noam Chomsky avalia quadro no Oriente Médio e queda de Mubarak

Os levantes populares ocorridos no mundo árabe já provocaram a destituição

do ditador tunisiano Zine El Abidine Ben Ali, o fim do regime do presidente

egípcio Hosni Mubarak, a nomeação do novo governo na Jordânia e a promessa

do ditador de tantos anos do Iêmen de abandonar o cargo no fim de seu

mandato. A agência de notícias independente Democracy Now! entrevistou o

professor Noam Chomsky, do Massachusetts Institute of Technology (MIT),

sobre o futuro do Oriente Médio e da política externa dos Estados Unidos da

América do Norte (EUA) na região.

Perguntado pela editora do Democracy Now!, Amy Goodman, sobre os comentários

do presidente Barack Obama a respeito do regime Mubarak, Chomsky disse:

"Obama foi muito cuidadoso de não dizer nada; está fazendo o que os líderes

estadunidenses fazem habitualmente quando um dos ditadores favoritos tem

problemas, tentam apoiá-lo até o final. Se a situação fica insustentável,

mudam de lado".



Amy Goodman: Qual a sua análise sobre o que está ocorrendo e como pode

repercutir no Oriente Médio?



Noam Chomsky: Em primeiro lugar, o que está ocorrendo é espetacular. A

coragem, a determinação e o compromisso dos manifestantes são destacáveis.

Independente dos resultados, estes momentos que, sem dúvida, não vamos

esquecer, seguramente terão consequências futuras: enfrentaram a política
,
tomaram a praça Tahrir e se mantiveram ali apesar dos grupos mafiosos de

Mubarak. O governo organizou esses bandos para tratar de expulsar os

manifestantes ou para gerar uma situação na qual o exército pode argumentar

que teve que intervir para restaurar a ordem e depois, quiçá, instalar algum

governo militar. É muito difícil prever o que vai acontecer. Os EUA estão

seguindo o seu manual costumeiro.





Leia mais em www.apn.org.br