27.8.13

Que venham os médicos cubanos

O ódio a origem nacional, que os cubanos tem sido alvo, e a pigmentação da pele, que os médicos cubanos negros tem sido alvo (estes últimos sofrem os dois tipos), manifesta-se toda vez que os privilégios de uma determinada coletividade são ameaçados. Neste país, infelizmente, uma pequena minoria, ainda se sente proprietária de alguns privilégios socioeconômicos. Esta pequena minoria, aceita a exclusão, sofrida pela grande maioria a assistência a saúde, moradia, educação, esporte, lazer, saneamento básico, transporte, etc, sem reclamar, porém quando percebem, que uma dada ação governamental ou não, tornará amplo o atendimento a grande maioria, reclamam, reclamam, reclamam,.... Reclamam por saberem que o limitado número de profissionais disponíveis para atendimento a população, pela lei da oferta e da demanda, aumenta os seus ganhos; querem continuar a se locupletar com os ganhos, pagos pelo Estado, e ao mesmo tempo, manterem suas atividades privadas altamente lucrativas. Recusam-se por isso, a irem para as áreas, deste país, onde teriam única e exclusivamente que trabalhar para o Estado. Mas, conscientes, da lei da oferta e da demanda, sabem que a alta demanda do interior, que oferece altos salários, na expectativa de contrata-los, aumenta consequentemente os salário nas regiões urbanas. Portanto, o envio de profissionais, para o interior, profissionais estrangeiros, para regiões que os nacionais não estão interessados, interfere em suas lógicas mercadológicas. Imaginam que se o país, atrair o número suficiente de profissionais que falta no interior, a demanda diminuirá, e pela lei da oferta e da procura, a pressão salarial que fazem nas regiões urbanas também. O jogo que fazem, ainda que justificável (nos marcos do capitalismo), é eticamente inaceitável. Pior ainda quando, usam de argumentações e ações que desvelam o racismo, a xenofobia, o machismo e outras formas de discriminação.

17.8.11

Insatisfação

Infelizmente o povo fluminense ainda elege representantes descompromissados com o interesse público. Tal constatação ficou evidente mais uma vez na semana passada, quando os ilustres representantes do Sérgio Cabral, quero dizer, quando os ilustres representantes do povo fluminense votaram pela continuidade do acachapante salário do magistério.

Infelizmente nosso povo pouco esclarecido vota em perdulários do erário público, que para garantirem suas reeleiçoes precisam das benesses do Sérgio Cabral.

Mais do isso, parece que interessa aos nobres deputados a precariedade do ensino público, haja visto que uma escola de qualidade ajuda na construção de uma sociedade esclarecida, e uma sociedade esclarecida não elegeria tão nefasta representação legislativa e executiva.

Resta lutar contra a precarização com as poucas armas que dispomos e nos engajarmos pela crescente conscientização dos atuais estudantes, trabalhadores do hoje e do amanhã, da necessidade de uma sociedade dos e para os trabalhadores...

Atenciosamente,

Um professor que ainda acredita que outro mundo é possível.

5.5.11

Osama & Obama

Infleizmente não poderemos saber o que verdadeiramente ocorreu ao Osama, já que o Obama decidiu que este não poderia entrar para a história.

Infelizmente não poderemos saber quem verdadeiramente denunciou o paradeiro do Osama, já que o Obama decidiu entrar para a história e apagar desta o Osama.

Felizmente não foi o Busch quem encontrou o Osama e assim o Obama terá a chance de repensar seu papel na história e reescrevê-lo de forma que entre para a história por ter mudado verdadeiramente o mundo, e não por apenas ser o chefe da nação militar-imperialista mais poderosa do período moderno.

Enfim, talvez, nem o Osama e nem o Obama.

Talvez, devessemos ouvir o velho Marx ...

"... proletários uni-vos ..."

17.2.11

Zeca Baleiro Lenha

A História Secreta da Raça Humana - Evolução Provada Falsa - (Discovery ...

Teoria da Evolução, uma pseudociência! - Darwin - Dawkins - Português (HQ)

Filosofia3 Aula 20/2 Karl Popper

Curso de Graduação em Filosofia - UERJ

Entrevista a Sartre completa 5 de 6

Entrevista a Sartre completa (4 de 6)

Entrevista a Sartre completa (3 de 6) subt

Entrevista a Sartre completa (2 de 6) subt

Entrevista a Sartre completa (1 de 6)

José Saramago fala sobre "Caim"

José Saramago fala sobre Deus, Igreja e Bíblia

Bertrand Russell fala sobre religião (1959)

Análise de Nietzsche por Bertrand Russell e Martin Heidegger

Partida de Futebol dos Filósofos (The Philosophers' Football Match) - Mo...

12.2.11

Noam Chomsky avalia quadro no Oriente Médio e queda de Mubarak

Os levantes populares ocorridos no mundo árabe já provocaram a destituição

do ditador tunisiano Zine El Abidine Ben Ali, o fim do regime do presidente

egípcio Hosni Mubarak, a nomeação do novo governo na Jordânia e a promessa

do ditador de tantos anos do Iêmen de abandonar o cargo no fim de seu

mandato. A agência de notícias independente Democracy Now! entrevistou o

professor Noam Chomsky, do Massachusetts Institute of Technology (MIT),

sobre o futuro do Oriente Médio e da política externa dos Estados Unidos da

América do Norte (EUA) na região.

Perguntado pela editora do Democracy Now!, Amy Goodman, sobre os comentários

do presidente Barack Obama a respeito do regime Mubarak, Chomsky disse:

"Obama foi muito cuidadoso de não dizer nada; está fazendo o que os líderes

estadunidenses fazem habitualmente quando um dos ditadores favoritos tem

problemas, tentam apoiá-lo até o final. Se a situação fica insustentável,

mudam de lado".



Amy Goodman: Qual a sua análise sobre o que está ocorrendo e como pode

repercutir no Oriente Médio?



Noam Chomsky: Em primeiro lugar, o que está ocorrendo é espetacular. A

coragem, a determinação e o compromisso dos manifestantes são destacáveis.

Independente dos resultados, estes momentos que, sem dúvida, não vamos

esquecer, seguramente terão consequências futuras: enfrentaram a política
,
tomaram a praça Tahrir e se mantiveram ali apesar dos grupos mafiosos de

Mubarak. O governo organizou esses bandos para tratar de expulsar os

manifestantes ou para gerar uma situação na qual o exército pode argumentar

que teve que intervir para restaurar a ordem e depois, quiçá, instalar algum

governo militar. É muito difícil prever o que vai acontecer. Os EUA estão

seguindo o seu manual costumeiro.





Leia mais em www.apn.org.br

30.4.10

Lei da Anistia

O Supremo Tribunal Federal brasileiro perdeu a oportunidade histórica de corrigir um dos mais graves erros de nossa história recente.

Na contramão das democracias recentes, herdeiras de regimes ditatoriais, que tem procurado tornar o crime de tortura imprescrítivel, O STF manteve o engodo.

Se verdade que a Lei de Anistia foi produto de um acordo entre cívis e militares, também é verdade que era o único acordo possível naquela conjuntura.

Também, é verdade que um Congresso amordaçado não poderia ter feito diferente.

Também, é verdade que a imprescritibilidade do crime de tortura é uma discussão recente e da qual o Brasil não paenas coaduna, como também é signatário de convenções internacionais sobre o tema.

Cabia ao STF não legislar e sim reinterpetar a lei a luz dos fatos recentes. Cabia uma reinterpretação que fizesse juz ao clamor popular que exigiu a redemocratização, a derrocada do regime e a culpabilidade dos responsáveis pelo mais obscuro episódio de nossa história recente.

...

Fica-nos a lição de que ainda temos uma grande dívida a ser paga ...

Fica nos a lição de que ainda não redemocratizamos a nossa nação ...

Fica nos ...